12/08/2009

RECESSO

Devido ao avanço da gripe A (H1N1) as aulas nas escolas públicas e particulares do Rio Grande do Sul foram adiadas, portanto as férias de julho foram prolongadas, paramos dia 24 de julho e retornamos dia 17 de agosto, por isso tivemos que alterar as datas dos nossos encontros.

11/08/2009

Oficina 8- TP 4

Dia 21 de julho nos encontramos para mais uma oficina. Abri com o slide sobre o conto de fadas "Chapeuzinho Vermelho - olhares múltiplos em construção" sob a visão de diferentes meios de comunicação: revistas, propagandas, jornais...as cursistas não conheciam e acharam o material interessantíssimo.

Discutimos e analisamos os temas e atividades apresentados nas unidades 15 e 16 do TP4. O texto "Por que meu aluno não lê?" o título é instigante e chama a atenção de todos os educadores, e ao lermos a matéria, constatamos que realmente é uma realidade que todos nós enfrentamos e as cursistas concordam com a autora que para formar leitores devemos ter paixão pela leitura e que a formação teórica do professor na área da leitura é uma necessidade.

As cursistas realizaram várias atividades, entre elas: o texto "Admirável mundo louco" os alunos adoraram as analogias "descedor", "caixas pequenas e grandes" e conseguiram associar com riqueza e pobreza. O texto "Supermercados, as catedrais do consumo" foi bastante significativo para os alunos, pois eles se imaginaram nas situações apresentadas, ressaltaram que as bolachas e doces ficam na altura dos pequenos, uma das cursistas pediu que os alunos criassem lista de produtos que comprariam com determinado valor estipulado por ela e nas listas encabeçavam alimentos de primeira necessidade como arroz, feijão, carne... eles entenderam como funciona a psicologia do comércio. O avançando na prática que foi realizado pela maioria das professoras foi a ordenação de parágrafos, esta atividade é muito importante para a compreensão do texto, algumas cursistas comentaram que fizeram esta atividade com músicas e foi bem interessante. A descrição de uma pessoa sem indicação de seu nome, para que a turma possa adivinhar quem é, também auxiliou na construção de texto. Outro avançando que foi enfatizado pelas cursistas foi envolvendo o texto "Camping" onde os alunos teriam que dar sequência ao diário, os alunos escreveram finais inesperados, como: houve um desmatamento no camping; em dezembro virou uma favela, cresceu sem segurança, com muita violência e a polícia nada fez; se transformou numa nini-cidade, etc. em cima desta atividade os alunos produziram seus próprios diários (férias de inverno, romances, fofocas...)
Na unidade 16 a música "Eu é que pergunto para a caneta" de Gabriel o Pensador foi trabalhada pela profª Sandra e ela solicitou que os alunos produzissem textos de A a A, técnica de diálogo no teatro, de perguntas e respostas iniciadas pela letra A. O texto "Intradução" também foi comentado.
A profª Cleci trabalhou a atividade "Brincando de quebra-cabeça" do AAA4, onde os alunos teriam que estruturar e dar títulos a diversos textos. A profª Fátima ressaltou a atividade "Caixa de Linguagem" cada aluno trouxe seu texto e criou questões para os colegas responderem, eles também montaram cartazes com seus textos, ela também trabalhou com seus alunos a atividade "Mitos da escrita: dom ou trabalho?" e eles produziram seus memoriais da vida escolar, o que chamou atenção da profª foi o valor que os alunos davam aos elogios feitos pelas professoras na fase de 1ª a 4ª série. A partir deste comentário reforcei às cursistas a proposta de produzirem seus memoriais, solicitada na abertura do projeto de leitura. As demais cursistas comentaram sobre a importância de se trabalhar resumos com os alunos e elas criaram atividades que os alunos identificariam a palavra-chave de cada parágrafo, em seguida uma frase e um resumo.
Após os relatos realizamos a Oficina 8, as cursistas se dividiram em dois grupos de acordo com as séries em que atuam e analisaram a imagem das crianças de um anúncio de jornal de uma fundação que trabalha com crianças em regiões desprivilegiadas das cidades grandes nos Estados Unidos com suas respectivas profissões, instiguei-as sobre o que seriam estas imagens, elas interpretaram como o futuro profissional que as crianças almejavam. Produziram cartazes contendo texto persuasivo para um anúncio com as imagens, elas apresentaram seus textos para o grande grupo e a seguir adaptaram esta mesma atividade para aplicarem com seus alunos observando a série e o objetivo, planejaram também uma segunda atividade para que seus alunos escrevessem uma carta endereçada a um profissional escolhido e os alunos elaborariam perguntas a serem respondidas por este profissional.
As perguntas são um dos recursos essenciais na procura do conhecimento, elas ajudam o aluno na construção do significado do texto, tornando o processo de leitura mais significativo.
Este encontro foi muito produtivo, comentamos, analisamos e avaliamos estas duas unidades e realizamos a oficina que tinha por objetivo desenvolver uma sequência de aulas utilizando elementos do processo de produção textual.