
23/12/2009
Oficina 4 - TP2

30/11/2009
Oficina 3 - TP 2
As oito cursistas fizeram seus relatos sobre as práticas e os avançando que realizaram com seus alunos, entre eles:
A profª Fátima evidenciou o avançando sobre o depoimento do escritor Ivan Ângelo, que relata sobre seus professores inesquecíveis, os alunos adoraram este texto e fizeram seu fechamento, eles extrapolaram, repetiram "falas" dos seus professores, reconheceram as reclamações que os prof. fazem, inventaram uma situação onde o prof. de Português não se relaciona bem com os alunos, os textos ficaram muito bons. O grande problema que a profª nos relatou foi que poucos fizeram a leitura oral de seus textos, eles não gostam de ler oralmente. Ela trabalhou algumas atividades dos AAA como a da correção do que estava escrito "Uma placa na horta" eles questionaram o preço da alface, perceberam os duplos sentidos, também fizeram a atividade "História do bebum", a turma achou muito engraçado e após a leitura e discussão deste poema ele foi reescrito em 3ª pessoa, passaram para "ela".
Já a profª Eni trabalhou os textos "A tinta de escrever" e "Osarta", eles fizeram leitura, interpretação, discutiram a temática dos textos e culminaram com o avançando trabalhado pela cursista Fátima, eles deram continuidade ao texto apresentado no TP falando do prof. de Português e produziram textos escrevendo sobre seus professores e ressaltaram, é claro, o prof. de Português. Os textos foram muito criativos e a profª relatou que achou a turma bastante madura, no sentido que não houve nenhum texto com termos pejorativos, nem críticas que não fossem positivas para seus prof.
As demais cursistas colocaram para o grande grupo as atividades que realizaram com seus alunos, os vários textos e atividades do TP e AAA2 que aplicaram, bem como a importância dos textos de referência, pois mostram assuntos relevantes ao dia-a-dia do mundo do professor. Este momento é muito produtivo.
Realizamos a oficina 3, os textos "Maria e Pedro na cova do vento" e o poema "Quatro" foram analisados e discutidos por dois grupos de cursistas, elas criaram atividades de leitura, interpretações, produção de texto e de análise linguística para serem trabalhadas com os alunos, a seguir apresentaram para o grande grupo, as atividades ficaram muito boas e criativas, permitindo uma aplicação em sala de aula com muito dinamismo.
Para encerrar passei o vídeo sobre "A vogal I quer ir embora" este vídeo mostra a revolta de uma vogal e ao mesmo a sua importância, apresentado no programa Jô Soares, as cursistas disseram que às vezes temos vontade de ir embora, largar tudo e não nos damos conta que somos imprescindíveis no processo. Concluindo assim a abordagem sobre as análises linguísticas e literárias presentes nas unidades 5 e 6 do TP2. Risos não faltaram. Esta oficina foi muito proveitosa.
23/11/2009
Oficina 2- TP1

05/11/2009
13ª Jornada Nacional de Literatura



Oficina 1 - TP1
Dia 05 de novembro realizamos mais um encontro para analisarmos, discutirmos e aplicarmos a oficina 1 do TP 1.

As demais cursistas também realtaram suas atividades como bastante proveitosas.
15/10/2009
Encontro dos projetos - 2ª Etapa
13/10/2009
1º Encontro da 2ª Etapa do Gestar- Oficina Introdutória

30/09/2009
2ª Etapa- 28/09 a 02/10



27/09/2009
Oficina Avaliativa- 1ª Etapa

22/09/2009
Oficina 10 - TP 5


14/09/2009
Projeto de Leitura
09/09/2009
Oficina 9 - TP 5
01/09/2009
Organização do Projeto
12/08/2009
RECESSO
11/08/2009
Oficina 8- TP 4
Discutimos e analisamos os temas e atividades apresentados nas unidades 15 e 16 do TP4. O texto "Por que meu aluno não lê?" o título é instigante e chama a atenção de todos os educadores, e ao lermos a matéria, constatamos que realmente é uma realidade que todos nós enfrentamos e as cursistas concordam com a autora que para formar leitores devemos ter paixão pela leitura e que a formação teórica do professor na área da leitura é uma necessidade.
28/07/2009
MEMORIAL

Acredito que a pessoa que mais influenciou minha vida literária foi minha avó, ela era quem cuidava de nós, eu e meu irmão mais novo do que eu 3 anos, para minha mãe trabalhar. Minha vó era analfabeta das letras, mas de uma vivência muito grande, ela nos contava os "causos" de sua infância, juventude... alguns verdadeiros e outros fictícios, mas que nós jurávamos que eram reais, todos os dias tínhamos a hora das histórias, às vezes deitados na cama com ela, lembro também que pedíamos pra ela contar e recontar aquelas histórias várias e várias vezes, e sempre tinha algo de diferente. Quando aprendi a ler eu também lia livros que trazia da escola pra ela e pro meu irmão, brincávamos de aulinha com minha vó, ela aprendeu a escrever seu nome que era EVA, mas ela tinha o apelido de Nena. Neste momento em que escrevo muitas lembranças me veem à mente e a saudade dela também, que se foi em 2002.
Na minha adolescência escrevia muitas cartas, participei daqueles anúncios que apareciam nos jornais para conhecer pessoas, fazer novas amizades.Fiz muitas amigos, conheci culturas diferentes, me correspondi com presidiário, deficiente físico, depressivos, muitos jovens da minha idade...para poder sustentar o correio tive que dar aulas particulares, pois eram inúmeras cartas semanais...as cartas eram tantas que não cabiam na caixa de correspondência, o carteiro tinha que entregar pessoalmente. Os diários também fizeram parte da minha juventude, escrevia tudo e eles eram os meus confidentes.
Sempre morei em Arroio dos Ratos, uma cidade pobre e pequena a 54km de Porto Alegre, sem muito acesso à cultura, não temos cinema, teatro, atrações turísticas... Estudei em escola pública, fiz o ensino médio "Magistério" na cidade vizinha de São Jerônimo, a minha fonte de leitura eram as bibliotecas, por minha conta, li quase toda a obra de Érico Veríssimo e Josué Guimarães, meus preferidos. Fiz meu estágio curricular com uma turma de 4ª série, mas fui trabalhar em Porto Alegre, como assistente administrativo na Secretária da Fazenda do RS, ali meu contato com a leitura era através de súmulas, diário oficial, processos, etc. foi uma experiência muito gratificante em minha vida. Nesta época sonhava em ser jornalista, aparecer na TV, viajar...mas não tinha dinheiro para cursar Jornalismo, o que eu conseguiria bancar seria um curso de licenciatura, então fiz vestibular para o curso de Letras.
O curso de Letras foi o marco divisório em minha vida, ali viajei por muitos lugares, fui ao inferno de Dante, a Alemanha de Goethe, a França de Honoré Balzac, a Espanha de Dom Quixote, Portugal de Fernando Pessoa e Eça de Queirós, a Bahia de Jorge Amado, os engenhos de cana-de-açúcar de José Lins do Rego, o sertão nordestino de Graciliano Ramos, os subúrbios cariocas de Lima Barreto, conheci Itabira com suas estradas férreas de Carlos Drummond, Porto Alegre nos anos 60 com Érico Veríssimo... vivi Cem Anos de Solidão com Gabriel Garcia Marquez...tive dúvidas como Bentinho, enlouqueci com Simão Bacamarte, Rubião e Policarpo Quaresma, amei com Maria Eduarda, Luísa, Amélia, Izolda, Capitu, Lucíola, Moreninha, Iracema, Helena... também sofri com Werther, Naziazeno ...realmente VIVI. A leitura é tudo. O curso de Letras que me propiciou estas viagens.
Cursei minha faculdade de 1993-96. Em 2000 fiz meu pós-graduação, especialização em abordagem textual. Em 2004 fiz o curso de extensão em "Formação de Contadores de História e Mediadores de Leitura", neste ano também participei do "Projeto Escrevendo o Futuro" do Itaú, em Curitiba. No ano de 2006 conheci o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, onde tive a impressão real de estar no sertão de Gimarães Rosa e em 2009 sou formadora do Curso Gestar.
Hoje tenho 37 anos, sou casada, mas não tenho filhos, trabalho com alunos de 5ª série do Ensino Fundamental, 2ª e 3ª do Ensino Médio (LP e Lit) e também tenho 20h na Secretaria Municipal de Educação. Sou concursada na rede municipal desde 1993 e na estadual desde 1999. Tenho um relacionamento bom com meus alunos, mas me sinto às vezes impotente quanto à questão da leitura e da escrita parece que tudo que se faz não surte efeito, sei que falta algo e me angustio.
" Burras não são as memórias que esquecem, mas as memórias que não esquecem...
A memória inteligente esquece o que não faz sentido. A memória viaja leve.
Não leva bagagem desnecessária." Rubem Alves
17/07/2009
Organização do Projeto
09/07/2009
Oficina 7 - TP4
