23/11/2009

Oficina 2- TP1

Dia 11 de novembro tivemos o nosso encontro para estudarmos as unidades 3 e 4  do TP1  e realizarmos a 2ª Oficina.
Abri com as imagens de anúncios com erros de grafia como "Lã Rause, Vende-se caxorros pudos, etc."
Apresentei os 15 slides "Noções de Texto: condições de produção textual"  e 16 slides sobre "A intertextualidade na propaganda", conversamos sobre as temáticas apresentadas neste TP "O texto como centro das experiências no ensino da língua" e a "Intertextualidade", que o ensino-aprendizagem está apoiado no texto é quase um consenso nos estudos de linguagem, não podemos esquecer que o texto é toda e qualquer unidade de informação, independente de sua extensão e deve ser o centro de todas as atividades, porque ele nos faz pensar, divertir, enfim, enriquece nossas experiências. Vimos que a intertextualidade  pode ser conceituada como a presença de outras vozes em um texto produzido, sendo os processos intertextuais muito variados.
As cursistas partiram para os relatos de seus avançando com os alunos.A profª Clair realizou as atividades envolvendo a seção 1 "O diálogo entre textos: a intertextualidade", ela apresentou três textos com a mesma proposta: "Carta aos Coríntios" do apóstolo Paulo, "Soneto" de Luis de Camões e a música "Monte Castelo" do grupo Legião Urbana para que os alunos relacionassem os textos, também trabalhou as questões onde os alunos relataram um problema da cidade que teve solução com o empenho de muitas pessoas, um dos fatos lembrados foi a estátua do mineiro, símbolo dos trabalhadores de nosso município, que foi derrubada por um grupo de adolescentes, deixando  só os pés, e agora já foi restaurada e voltou a seu lugar de origem com o apoio da comunidade. O  avançando que os alunos teriam que prestar atenção à fala dos "mais velhos" da família, ou até da comunidade, foi muito interessante, porque além de observarem ditados que são falados em família, eles envolveram todos os funcionários da escola, segundo a profª foi um corre-corre para conseguir ditados populares, eles não deixaram ninguém parado. A atividade foi um sucesso e comprovou-se que  usamos ditados no nosso dia-a-dia.


Envolvimento da comunidade     escolar na busca de ditados populares
As atividades dos AAA foram trabalhadas pela maioria das cursistas. A profª Fátima desenvolveu  a aula 6 sobre"Um poema de cordel piauiense" resolveu as questões com os alunos e eles gostaram deste gênero, pouco trabalhado na nossa região Sul e também ressaltou aula 7,  "Propaganda: um outdoor". Na aula  sobre "Paródia: Branca de Neve"  os alunos perceberam claramente a presença do conto de fadas;  as atividades sobre "Paródias de provérbios" e "Quem conta um conto, aumenta um ponto" foram as atividades que tiveram mais destaque entre as cursistas.

A profª Lucélia enfocou o avançando sobre a intertextualidade na produção de textos de seus alunos, eles fizeram a modificação de um conto de fadas,  deram finais surpreendentes, alguns modificaram o meio das histórias, outros o final. Os contos dos "Três Porquinhos" e "A Bela Adormecida" ficaram com finais criativos e eles colocaram situações atuais.

A nossa oficina transcorreu normalmente, formamos dois grupos, as cursistas  leram o texto "A língua" e fizeram o plano de atividade de leitura deste texto para ser trabalhado com os alunos, criaram uma situação para um debate da dualidade certo/errado, bom/ruim, amizade/ciúme; comentários sobre o último parágrafo do texto e ampliaram sua proposta de leitura com outras atividades.  A produção de texto que foi proposta  pelas cursistas abordaram a contextualização deste texto com a vivência pessoal dos alunos, sugestões como uma dissertação em função da temática principal, bem como as faces da vida, do ser humano e também a criação de fábulas contando fatos da vida moderna, cuja moral faça uma advertência sobre o uso das drogas.

As cursistas avaliaram esta oficina de forma positiva, como fizemos com as demais. O grande ponto de reclamação é a falta de tempo para desenvolver mais atividades, as temáticas são de interesse de todos os professores, porque são assuntos que nos fazem refletir sobre o verdadeiro papel da língua.

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